terça-feira, 26 de abril de 2011

Por um Instante

Por um instante

Eu queria simplesmente um beijo teu,
Queria fechar os olhos e sentir teu corpo em pensamento,
Queria sentir o cheiro da tua pele,
Queria sentir na minha boca o sabor da tua boca,
Queria banhar-me com teu orgasmo,
Queria beijar o teu corpo suado,
Os teus seios, o teu sexo.
Queria beber tua saliva,
E embriagar-me.

Quero, quero, como eu quero!
Delirar.
Delirar de prazer!
Quero ver, quero sentir, quero viver!
Mesmo que seja por uma única vez,
Por um instante apenas.
Quero viver a magia de sentir teu corpo!
Porque tua alma, eu sinto e vivo a cada instante.
 

   Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor

Sonho de Liberdade

Sonho de Liberdade

Hoje eu quero voar
Voar nas asas de minha poesia
Tal qual bailarina dançando pela noite
Valsando nos sonhos
Hoje eu quero ser anjo
Hoje eu quero se sua.
Sabendo aonde vou, tornando-me colombina
Tal qual uma bailarina, que outrora menina
Soava como um bandolim
Mas, hoje quero deixar,
Deixar minhas roupas dependuradas aqui
Quero voar nua, como vim ao mundo.
Por isso,
Hoje eu quero!
Hoje quero te amar
Por entre corpos bailando no ar
Valsando por entre teus dedos
Me libertando como as ondas do mar.
Hoje quero voar!
Voar nas asas do meu coração
Quero sonhar e cantar
Cantar uma linda canção
Quero viver meus amores
Quero delirar com minhas paixões
Quero viver o prazer
E ser!
Ser simplesmente
Melodia inebriante
Cálice de prazer.

Jane Luiz Gomes & Mirtes Waleska Sulpino
*Todos os direitos reservados ao autor

Eu, solidão!

Eu, solidão!!!

Hoje eu me encontro na solidão de um deserto
Caminho sobre a areia quente que queima lentamente meus sentimentos
E molha minha face com suor escaldante
E salgado da minha angustia,
Clamo para que possa te entender.
Tuas atitudes, não consegui aceitar,
Aceitar a dinâmica do cotidiano,
Que transforma-me
Em origami, “dobradura de papel”
Estou ficando muito vulnerável,
As súbitas reações comportamentais.
Minha personalidade,
Acorda-se nos pesadelos que
Crio, no medo que invento
E na solidão!
Na solidão que me vesti,
E desisti de ser!
De ser eu!
Tornando-me
Em solidão!


Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor

Angustia


Angustia

Hoje eu estou triste,
Parece que não consigo
Acorda de um pesadelo.
Estou procurando o chão,
E não encontro.
Sinto-me um nada
Em meio essa multidão
Que rodeia-me
Só queria que minha voz fosse ouvida,
Que meus sentimentos fossem respeitados.
Meu silencio grita a cada instante
Meus desamores, minhas decepções,
Mas, infelizmente não me ouvem,
E assim a cada novo dia,
Fico como um barco a deriva
Onde a fronteira entre viver e existir,
Não mais existe!


   Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Acordes

Nos acordes de minha loucura,
Eu crio conflitos,
Aflitos angelicais!
Paraíso revestido,
Amor lilás!
Me engana,
Carnaval na tua cama,
Me chamas!
E! Eu,
Eu em chamas,
Chego a ti!
Te digo, te quero...
Espero,
Beber de ti!
Um vinho seco,
De um inverno aquecido,
Outrora bebido,
Por nós,
Por nós vivido!
Revivido por mim!

     
Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor

Vou te guardar


Vou Te guardar




Vou te guardar
No grito do meu silêncio
Vou te guardar
Nas entrelinhas dos meus pensamentos
Ah!
Vou te guardar!
Vou te guardar em cada traço que escrevo,
Em cada toque,
Em cada desejo,
Vou te guardar!
Vou te guardar na suavidade,
Na delicadeza,
Na delicadeza de um beijo!
Vou te guardar!!!


Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor

domingo, 24 de abril de 2011

Razão de viver




Razão de viver


Quero perder-me na decepção que hoje sinto e vivo.
Quero dissolver-me no silêncio
Que traiu-me na obscuridade da atração.
Que aquecia a madrugada fria e injusta.
Quero que minha vida hoje seja esquecida,
Mas o gosto amargo,
Embriaga-me a todo instante.
Quero beber o ácido da minha tristeza.
E asfixiar-me na angústia de meus sentimentos.
Ah! Como essa vida é ingrata.
Como um passe de mágica deixou-me órfã.
Chorei por cada beijo dado,
Cada toque sentido,
Cada sussurro e gemidos abafados.
Ah! Como está sangrando minha alma.
Feri-me nos espinhos das minhas flores,
As quais imaginei que jamais me machucariam.
O que mais me dói,
É o amor que sinto,
É saber que a flor que me ensinou a amar,
Fazer amor,
Hoje me fez chorar, sangrar.
Está ensinando-me na prática a sentir dor.
Dor que sinto a cada segundo dessa vida,
Que perdeu a razão,
Razão de viver!



Jane Luiz Gomes
*Todos os direitos reservados ao autor